terça-feira, 20 de dezembro de 2011

"Eu sou mais eu"

Esta prática pedagógica de mediação de leitura envolveu os alunos do 1º ao 3º ano do Instituto Cristóvão de Mendoza, Ensino Fundamental, turno da tarde. Contou com o apoio do NTE mais a colaboração das alunas do Curso Normal e Professoras titulares das turmas envolvidas.




A partir da temática da história, que abordava a importância do nome e sua identidade, os alunos construiram um álbum em que contavam um pouco de suas vidas. Esse trabalho se concretizou num ambiente digital, sendo que foram utilizados como recursos o paint e o power point. Alguns desenhos foram realizados pelos alunos e outros selecionados e retirados da internet para serem coloridos pelos alunos.





Album Identidade Éderson
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Trabalho realizado pelo aluno Éderson da turma 2030




Album Identidade Érica
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Trabalho realizado pela aluna Érica da turma 2030

Os alunos gostaram muito de realizar a atividade proposta em ambiente digital. Para o próximo ano, outras atividades estão sendo pensadas, para posteriormente serem aplicadas sempre com a finalidade de uso de tecnologias digitais.

domingo, 27 de novembro de 2011

1º Seminário Regional de Uso de Tecnologias em Educação.



À colega Berna, obrigada!

Acontecerá amanhã ( 28/11/11) o" 1º Seminário Regional de Uso de Tecnologias em educação", na UCS.Sou uma professora que sempre gostou da mobilidade na sala de aula e, por isso, acreditei ao longo de minha prática, que era possível subverter o espaço de sala de aula. Passei a fazer da "sisuda" ou "desanimada" sala de aula um espaço criativo e mobilizador; utilizava sempre que possível:aparelhos de DVD,CD. Ao iniciar o Ano Letivo de 2011, expus aos alunos do Curso Normal, a pretensão de desenvolver as aulas através de um projeto de leitura. Dessa forma surgiu o "Projeto: Roda e Rede de Leitura: Uma ponte para outro", que tinha o objetivo de envolver as turmas seriadas: 3101, 102, 201, 202, 301, 302 e as turmas egressas de 3107 e 108 do Curso Normal.

Além da "Roda", espaço natural da narrativa, passamos a desenvolver práticas de leitura no espaço digital. Preparando aulas com contos, poesias, numa vivência que contemplava a troca de saberes entre os alunos do Curso de Aplicação e os futuros professores que pesquisavam e desenvolveram estratégias que contemplassem uma metodologia dialética. Hoje, quase na reta final, vejo com satisfação que os alunos demonstraram interesse ao desenvolver a prática e também ampliaram o sentido do outro, pois usaram os monitores em dupla; fato este que me fez lembrar da escola primária que tinha uma classe para dois. Como naquela época a vida era compartilhada, pois quem sabia ensinava o outro. Vi acontecer nesse espaço informatizado algo humano e genuíno como a troca, a solidariedade e a rede, pois a medida que as coisas iam acontecendo senti necessidade de auxílio e aí, as Professoras Sônia, Jussara, Márcia, Patricia, Isolda e Ronald do NTE me sorreram . Obrigada. Mas a rede não se fechou, pois a medida que as dificuldades apareciam lá estava eu perguntando aos alunos, colegas como se faz isso ou aquilo relacionado a utilização dessa nova linguagem. No Seminário farei uma apresentação das práticas desenvolvidas pelas turmas 3101, 102 junta aos alunos Curso de aplicação. Caso algo não der certo Chamarei o Poeta. Até...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O saci, faz parte de nosso patrimônio cultural.



SACI PERERÊ

Oi, eu sou o Saci Pererê e pra me encontrar na floresta é só procurar um gorro vermelho pulando no meio da mata. O Tio Barnabé do Sítio do Pica Pau Amarelo me chama de Diabinho de uma perna só. Eu só tenho uma perna mesmo, mas não sou um diabinho. Tá certo que eu sou bagunceiro e vivo arrumando confusão por onde eu passo.

Eu gosto de azedar o leite, quebrar pontas de agulhas, esconder coisas, embaraçar novelos de lã, jogar mosca na sopa dos outros, queimar o feijão que está no forno, o bolo no fogão, ficar gorando a galinha botando ovo, puxar o rabo do porco, fazer barulho no bambuzal, correr atrás do gado a noite e provocar cachorro é o que eu mais gosto de fazer. Eles latem e fazem o maior barulho.

Eu, como todo Saci me divirto fazendo maldade, mas não maldade grande e feia. Maldadezinha das pequenas. Eu vou de um lado pro outro num redemoinho de vento. É assim que eu me locomovo e pra me pegar só com peneira. É. Uma peneira e eu já era. Fico preso, mas posso fugir. Agora, se tirarem o meu gorro e me prenderem dentro de uma garrafa daí eu não tenho como fugir e a pessoa que me prender vira meu dono. Até hoje ninguém me pegou não.

Eu não sou só bagunceiro. Eu conheço muito bem a floresta. Tão, tão bem que entendo tudo de ervas e sei fazer um montão de tipos de chá. Além deles serem gostosos, ajudam na cura de doenças. Os sacis são bons com ervas. É um segredo de família e nenhum saci pode contar pra ninguém.

Dia 31 de outubro comemoram o dia do Saci. É, eu sou importante. Nós Sacis somos tão famosos que tem até gente criando a gente em fazendas por aí. Acredita?


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Procuro a criança


Procuro a criança
que vê coisas belas
que chora...
que brinca...
que sonha...
que dança...

Procuro a criança
que vive:
no castelo, no asfalto

Procuro a criança
que fantasia de noite e de dia
faz estripulia.
Cansada adormece
e sonha com seus
heróis.





segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Primavera

....ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternura e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.

Carlos Drummond de Andrade

domingo, 28 de agosto de 2011

O contador de histórias na sala de aula, na biblioteca e na cominudade


Nós fomos...
Participar da 14ªJornada Literária em Passo Fundo, de 22 a 26 de agostso de 2011, foi muito
delicado, depois de cinco edições passadas, sempre acompanhada de uma grande amiga, Ana Maria (in memória) significava para mim a confirmação de que não mais teria a presença física dela . Esse fato dói muito, o retorno a mesma lona, que já não é a mesma lona, aos livros, as mesas redondas,os contadores de histórias, a metáfora mais dolorida e também o riso mais solto insistiam em revelar a saudade que sinto dela... foi acompanhada de uma grande nostalgia e agonia. Só não foi maior porque três amigas maravilhosas ( Rose. Laise e Simone)estiveram o tempo todo comigo. Iluminando esta "jornada" com o melhor de suas presenças. A Rose emprestando a mim toda a delicadeza de sua amizade e o encantamento diante de tanta novidade; a Laise encantada estava que mais parecia " Alice no país das maravilhas" e a Simone me mostrava o horizonte da vida através do olhar deslumbrado e onírico e, isto tudo me salva todos os dias e me faz prosseguir...


O tema da 14ª Jornada era "Leitura entre nós, redes, linguagem e mídias". Os conferencistas e debatedores teceram significativas opiniões sobre a importância da leitura, afirmando que a mesma tem um caráter emancipatório; o que importa é ler com sentido e contexto, não importa em qual suporte está o texto - livros impressos , ebooks, bits. É preciso investir na formação do professor, pois muitas vezes a leitura superficial está no próprio professor. O Brasil ( governo)investiu pesadamente na compra de livros e as editoras também investiram na ampliação de seu mercado, mas ambos esqueceram do leitor.
Esta Jornada teve um sabor especial, pois completa três décadas, ao longo desse tempo não estagnou, ao contrário trouxe novidades que vão desde a tradição dos contadores de histórias, oralidade até o renomado nome de Pierre Lévy defensor ferrenho da internet como fator de inclusão social. Apresentou uma simulação de uma nova linguagem, que serviria para nortear e avaliar o sentido dos dados trocados pela rede, " trata-se de uma utopia linguística, mas que pode acontecer. Essa língua seria capaz de categorizar os dados incorporando significado, e que terá grande impacto nos próximos 30 anos". Também estiveram presentes alguns escritores que hoje usam basicamente o espaço virtual para fazer suas publicações entre os quais destacarei Eliane Brum, que usa a internet como um espaço para contar a história daqueles que não têm voz, e que a partir da internet passam a ter voz, mas lembra que não basta ter voz é preciso construir sentido.

No Seminário dos Escritores de História, o mesmo também teceu desde a narrativa simples, regrada pela emoção e entrega do narrador ao texto até aos benefícios que a era digital trouxe para a narrativa. O ofício do contador de história foi refletido, pois mesmo sendo a mais antigo forma de perpetuar a arte de narrar, a mesma está desaparecendo das comunidades. Por isso, é importante o resgate da mesma e , acredita-se que a sala de aula e a biblioteca escolar são dois espaços propícios à contação de historia.
Por que é importante contar e ouvir histórias?
Para orienta os nossos medos, sonhar; ampliar o sentido de humanidade: uma história pode não salvar uma vida, mas pode alegrar um instante e esse instante pode ser bálsamo para uma vida e, ainda, contar história é uma forma de construção de identidade e segundo Tolstoi " Cantas tua aldeia e cantarás o mundo".
Três questões são fundamentais que o contador deve observar: estar apaixonado pela história ( estar alegre, para poder alegrar o outro);respeitar o ritual da narrativa(espaço-tempo e tempo-lugar) e conhecer muito bem a história que será contada, pois somente dessa forma o contador conduzirá bem o ouvite para que este abra as camadas do texto , empregando sentido.


* Para finalizar quero dizer que o encontro foi muito bom, como um tempo de rituais, encantamento e celebração à vida. Só tem uma forma de agradecer: contando histórias...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A formação do leitor




A Prática de Leitura Literária / Séries Iniciais do Ensino Fundamental.


Refletir sobre a prática de leitura literária nas séries iniciais no E.F. nos remete analisar, pesquisar sobre as bibliotecas escolares e práticas educacionais que visem à formação do leitor. Ainda, é essencial entender o espaço que a leitura literária ocupa nos curso de formação de professores ( I.E.E. Cristóvão de Mendoza). Objeto dessa pesquisa.
Na condição de Professora de Literatura Infantil do Curso Normal do I.E.E.Cristóvão de Mendoza e responsável pela Biblioteca Infantil deste educandário convivo com a realidade da leitura ou não-leitura?, pois em sala de aula vejo como é difícil levar os alunos do curso normal para a leitura de contos infantis que compõem hoje as bibliotecas escolares, além dos contos de fada. Há uma disposição inicial de entender literatura infantil como sendo apenas contos de fada. Este fato nos levar a refletir sobre a acessibilidade aos livros que integram o acervo das bibliotecas?
Além dessa questão também há uma utilização em demasia do conto infantil para trabalhar conceitos de outras áreas do conhecimento, sem antes esgotar os elementos que constitui a linguagem literária. e função de entretenimento - o caráter lúdico da literartura infantil
Atualmente há uma convicção disseminada de que a leitura é uma prática importante, sobretudo a literária, pois além de desenvolver a habilidade leitora; importante competência na formação do nosso aluno, também a leitura de literatura nos permite desenvolver o sentimento de humanidade .
Dentro da perspectiva de formar leitores há uma política de distribuição de livros através de FNDE/ PNBE que chegam as bibliotecas escolares públicas de todo país, porém verificamos que somente distribuir livros não basta para que a leitura competente aconteça nos espaços escolares. É necessário o papel do mediador, que pode ser exercido pelo bibliotecário também pelo professor de sala de aula.
Por isso, é necessário construir junto aos alunos, futuros -professores uma prática educativa de mediador de leitura. É necessário que os mesmos conheçam e reconheçam a diversidade de autores de contos modernos destinos ao público infantil.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A aprendizagem significativa.



SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2011



A aprendizagem significativa.
Encontrar a aprendizagem significativa é a busca ou angústia pedagógica da maioria dos professores. O texto de Fernando Becker é elucidativo, pois provoca em nós, professores a necessidade de rever a nossa prática pedagógica. Principalmente para mim que fui formada num conceito de escola tradicional, onde o professor era aquele que detinha o saber. Rever os nossos conceitos em relação à aprendizagem é estar preocupada com a aprendizagem significativa e também com o saber nos dias atuais. Se o aluno é o nosso alvo, temos que entender do mundo de nossos alunos do século XXI, geração virtual. Então é necessário ancorar a nossa prática diária numa busca constante de caminhos é o mundo virtual também é um " caminho" , que nos possibilita construir um conhecimento significativo. E, para construir um conhecimento significativo devemos centrar nossa prática diária numa metodologia dialética, que considere os três momentos pedagógicos de aula: Mobilização para o conhecimento - Construção do Conhecimento e Sistematização do conhecimento. Os três momentos pedagógicos de uma aprendizagem têm na informática uma excelente ferramenta para acontecer, pois a mobilização tão necessária acontece de forma natural por se tratar, primeiramente do universo de nossos alunos e também porque permite construir o conhecimento a partir da investigação, seleção e modificação do mesmo.